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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

1 ANO! Obrigada :D

Confesso que nem eu pensei que chegaria a tanto. Comecei este blog, a um ano atrás, com um desabafo e agora cá estou agradecendo à você por estar aqui. É, você. Se é a sua primeira vez aqui, desejo que volte, e se você vem sempre aqui, saiba que tem o meu agradecimento mais sincero.
Todos os anos sempre tem alguém para falar "Bah, como passou rápido esse ano" ou coisa equivalente. Eu também achava isso, mas uma das coisas que levo comigo como aprendizado em escrever quase que semanalmente, é que um ano dura o tempo certo, que é um ano. Não sei se isto ficou muito claro, mas uma vez ouvi em uma itinerância, vindo de um certo mestre, do qual as pessoas chamam de Dan, que queremos fazer tudo muito rápido, mas que um dia veremos que tanto faz 1 ou 10 anos, no fim, as coisas que devem acontecer acontecem.
Fazendo uma breve retrospectiva, em um ano de blog tem saldo positivo: 20 seguidores, 53 postagens (contando com esta) e uma média de 1550 acessos, arredondando. Segundo as estatísticas do Blogger, este blog atingiu a marca de 402 visitas no mês de setembro de 2010, o post Be Clean, Be Happy foi o mais acessado, e só em janeiro 132 brasileiros clicaram o blog, além de 3 chineses e 3 norte-americanos. E eu disse apenas neste mês, pois contando a partir de maio de 2010 até janeiro de 2011, seguem os seguintes números:
  • 1.315 - Brasil;
  • 88 - Estados Unidos;
  • 57 - Portugal;
  • 20 - China;
  • 6 - Vietnã;
  • 3 - França;
  • 3 - Rússia;
  • 3 - Japão;
  • 2 -Colômbia.
É ou não é de se ficar honrado? haha
Com isso, a responsabilidade muda. O nível deve subir, por excelência. Embora os números sejam modestos, para mim significam muito. Que este ano de blog se converta em combustível para os próximos.
Mais uma vez, obrigada por fazer parte disso, e por consequência, tornar isto possível.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Agora você vê, agora não vê mais


Hoje ao abrir a página inicial do meu e-mail, reparei nas notícias, e vi que uma cronista escreveu sobre aquele cachorro que ficou famoso durante as chuvas no Rio de Janeiro, por ficar ao lado do túmulo da dona, e nisso eu me toquei de que não vi mais tantas notícias a respeito disso nos noticiários. O mesmo aconteceu com a gripe suína, a febre aftosa, a dengue, a super bactéria dos hospitais, as tensões nas Coréias, bem como outras coisas que mereciam o destaque necessário.
Será que ninguém mais percebeu de que os problemas estão aí ainda? Sabe-se lá se a super bactéria nos hospitais continua matando, ou se já foi controlada; o fato é que não se falou mais do assunto, como se o mesmo tivesse sumido magicamente, para dar lugar a outras notícias.
A imprensa não é imparcial, e sim, eles noticiam o que querem na hora que julgam conveniente. Isso não é novidade, mas sério, será que as notícias das catástrofes do Rio de Janeiro só foram noticiadas tanto assim para as demais pessoas se sentirem culpadas, em uma tentativa de promover esse sentimento punitivo nas pessoas que nada tem a ver com aquilo? Se existe culpa, é de um governo que não se preocupa no bem-estar de uma população, e por isso não controla direito o destino do lixo e não oferece lugares adequados para se viver. E nisso, entra a maldita mídia fazendo campanhas de 'Doe isso, doe aquilo', que só faltam completar com um 'doe e você vai para o céu". Honestamente, eu já pago meus impostos. Eu não tenho a obrigação de ajudar em uma coisa que é função do governo, porque eu já paguei. A população brasileira tem é que parar com esse sentimento de bom moço, porque o tiro está saindo por baixo. Nós já pagamos bem mais que o necessário para ser investido em nós mesmos, e no entanto, não é. Sinto vergonha quando penso que certas pessoas chegam ao poder porque outras pessoas ficaram reféns das malditas bolsas sociais, e não têm escolha.
E pensar que a propaganda é a alma do negócio, que o brasileiro não toma iniciativa muitas vezes porque acha que está tudo certo... Nós somos enganados todos os dias.

No livro Honoráveis Bandidos, de Palmério Dória, fala sobre o domínio do clã Sarney, e sobre um dos tripés do reinado: Comunicações. Termino esta postagem citando uma passagem bem interessante, que ilustra este post:

"Para garantir 5 anos de mandato, e não 4 como estava 'combinado', ele (José Sarney) se mancomunou com Antonio Carlos Magalhães, seu ministro das Comunicações, e a dupla distribuiu nada menos que 1.091 concessões de rádio e televisão. Destas, 165 'compraram' parlamentares; e 257 eles distribuíram na reta final da aprovação da Constituição de 1988. Não é exagero dizer que ali os coronéis plantaram seara para colher frutos por décadas a fio.

Nem é exagero debitar na conta dupla de coronéis a programação idiota e fabricante de idiotas que temos neste país, dado ao nível de 'políticos' que ganharam concessões - dispostos à imoralidade de trocar rádio e tevê por apoio a mais um ano de Sarney. São todos do mesmo saco, os responsáveis pela 'máquina de fazer doido', o jornalismo emasculado e engomadinho, a picaretagem em nome de Cristo, a cafetinagem do Filho de Deus - 'esta televisão', escreveu João Antônio, 'que vai transformando ignorantes em idiotas'.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Agulha no palheiro

Em um dos meus sábados permeados de ócio, assisti o programa "Caldeirão do Huck". Não gosto muito de tv, mas se gostasse já teria convencido o pessoal daqui de casa a fazer uma assinatura para tv à cabo. Anyway...
Passou um quadro em que o apresentador foi em uma favela conhecer um programa social relacionado ao surf. Neste projeto, há um garoto em especial que disse que seu grande sonho era surfar com o Kelly Slater. Fazendo um resumo da vida dele, o menino tem mais irmãos, entre eles um que morreu pelo tráfico de drogas, e que não tinha um refrigerador em casa. O apresentador levou o garoto para o Havaii, para surfar com aquele que foi 9 vezes o melhor do mundo, mas antes o fez prometer que ele nunca entraria para o mundo que seu irmão entrou.
Chegando lá, o apresentador conversa com Kelly, conta a história, e em resposta, ele diz que não é difícil se identificar, mas que apesar das dificuldades financeiras que ele e a família passavam, eles tinha uma geladeira, ou seja, é presumível que problemas relacionados à fome, ele nunca passou.
Após todo o suspense espontaneamente forjado (eu odeio esse tipo de coisa), o menino teve a oportunidade de conversar com o Kelly. Evidente, ele só sabia falar "What's up?" em inglês, então o apresentador entrou como intérprete. E claro, como todo bom programa de tv aberta, teve que ter a sua dose de sensacionalismo, porque não bastava o garoto viver em uma situação terrívelmente precária, sempre é preciso apelar. Com isso, o Luciano falou para o menino: "Promete para ele que você nunca entrará para o tráfico." e o menino repetiu.
O que me surpreendeu foi a resposta de Slater: "Você não tem que prometer nada à mim ou à ele, você tem que prometer à si mesmo."
Eu achei isso fantástico. Honestamente, não é à toa que ele é o melhor do mundo no surf (9 vezes!), pois suas metas não foram para os outros, foram para ele. Fora, é claro, do belo 'cala a boca' no sensacionalismo barato que o apresentador tanto queria.
Prometer certas coisas aos outros não funciona... a decisão de entrar ou não para o narcotráfico só cabe ao menino. É ele quem tem de ter cérebro na hora de escolher. E o complicado é que isso não é pra qualquer um. Infelizmente o tráfico de drogas oferece o dinheiro, e até mesmo a estrutura, que o Estado muitas vezes não oferece. É o garoto quem tem de jogar na balança dos princípios o que é prioridade.
Nós mesmos temos que nortear as nossas escolhas, os nossos rumos, sem ter de ficar eternamente agarrado à crença de que é preciso prometer tal coisa para alguém mais 'importante'. No fim das contas, vai valer quem você é, e não o que você tem ou fez.
Sinceramente? essa atitude de Slater é um exemplo a ser seguido.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ouvir


Pra ser sincera, eu começaria o ano no blog escrevendo sobre outra coisa, mas achei que talvez não fosse adequado. Não agora, pelo menos.
Dia desses eu ouvi, por acaso, uma música do John Mayer, chamada Gravity. Me apaixonei por ela, afinal, é do jeito que gosto. No dia seguinte fui procurar por ela, e na busca vieram 5 resultados, entre eles, de uma banda chamada Def Leppard. Ouvi a música, e as demais de um álbum denominado X, e me encantei por tudo. Enquanto escrevo isto, estou ouvindo a música Love Bites, que é ótima também. Me senti como na foto que ilustra esta postagem: livre.
E é isto que espero para este ano; sensações parecidas das que sinto quando ouço Def Leppard, entre outras bandas que gosto, que são as mesmas que tenho quando estou com as pessoas que eu gosto, ou fazendo as coisas que gosto. Não sou de fazer resoluções, pular as não sei quantas ondinhas (mesmo porque, dificilmente vou para a praia) e nem de guardar as sementes de uva na carteira, mas vou fazer o possível para que este ano seja muito bom. E será.
Aliás, com tanto colorido por aí, recomendo Def Leppard. Você vai gostar, garanto ;*