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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Linhas


Quando eu percebo algo fora da normalidade, seja um comportamento, um dogma ou até mesmo uma lei, eu me pergunto aonde está a linha que separa o certo do errado, ou se realmente existe essa moeda.
Feminismo é uma das coisas que me fazem questionar sobre. O feminismo, na ideia original, é bom, pois como todos sabem, visa direitos iguais entre homens e mulheres. Até aí, tudo bem, porque ainda existem fábricas e empresas que aplicam essa distinção de salários, por exemplo. Fora o desafio de ser mulher que hoje
é visto: Ela, linda 24 horas por dia, cuidando e educando filhos, exemplar no emprego, com tempo para o marido e amável com todo mundo.
Só que com isso, acaba-se esquecendo que a carga em cima dos homens é enorme, também. Fomos educados por um sistema em que homem bom é o macho alfa, competitivo no trabalho, que leva dinheiro pra casa e que ainda consegue segurar as pontas. As pessoas esperam sempre que os homens estejam equilibrados emocionalmente, já que se criou o paradigma que homem que é homem não chora e não tem coração.
Eu acredito que ser uma pessoa não é fácil, seja homem ou mulher. As doenças, as dificuldades e os desafios não escolhem sexo, logo, ninguém está sai totalmente ileso destas coisas que a vida nos impõe todos os dias. Se tornou fácil demais, e até divertido apontar o dedo para os outros, julgar por detalhes, como uma tentativa frustrada de achar que o outro leva uma vida pior que a sua.
Mas, voltando ao assunto central, o feminismo daria certo. DARIA. O problema é que, aonde existirem pessoas, se um sistema não for forte o suficiente para vetar toda forma de desordem, tem tudo para falir. O ideal feminista se distorceu, sendo fácil encontrar em redes sociais, relacionado a comunidades feministas, outras como "Beleza é mutilação" e afins. É quase como dizer: "Ok, você quer os seus direitos. Então fique feia, porque desse jeito você não vai convencer ninguém."
Mulheres não precisam deixar de ser mulheres para lutar por seus objetivos, assim como homens não precisam ser gays para ir contra a homofobia. Acabou aquela coisa de "Ou é médica/engenheira/qualquer coisa, ou é bonita.". Ao longo dos anos, criou-se o paradigma da feminista lésbica, desleixada e peluda, e por essas e outras, ouso dizer que é por isso que o feminismo ainda é olhado com desdém pela sociedade. Todos sabemos que as pessoas são direcionadas por imagem, e se ao invés de uma mulher de bigode berrando que o sistema é irracional, e blá blá blá, fosse colocado uma mulher minimamente arrumada, ao menos ela seria ouvida.

But the party don't stop.



No final de semana passado, tive o prazer de ser convidada para uma festa de formatura, da qual me arrisco em dizer que foi uma das melhores que já fui. Não havia muita gente, terminou cedo, e esta foto que ilustra a postagem foi tirada quando as luzes já estavam acesas, e as únicas pessoas presentes eram os garçons, o dj (que foi dançar conosco) e é claro, meus amigos e eu.
Mais uma vez, minha teoria foi comprovada: não importa aonde você está, mas sim com quem.


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mãe.



Sem você, o amor estaria fadado à extinção.
Eu Te Amo ♥