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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Back to Black

Pois é, todo mundo foi pego de surpresa com a morte de Amy Winehouse. Não dá pra deixar isso passar, apesar de que eu não conheço muito as músicas dela. É, ela se tornou membro do Clube dos 27 (fazendo uso da postagem do Wômito).
Mas, não é isso que quero falar. Hoje ouvi uma frase do Lobão, que questionava se era melhor viver 10 anos a mil, ou mil anos a 10, sobre o Cazuza, sua morte e o modo que ele levou a vida. Isso tem muita conexão com a Amy, que estávamos acostumados a ouvir suas histórias, o que fez, o que deixou de fazer, tudo. Conheço pouco sobre ela, mas imagino o quanto deve ser pesada a pressão em cima de uma pessoa que tinha uma das melhores vozes dos últimos anos, com namoros fracassados, paixões que acabaram de modo triste, e não poder fugir da realidade direito, sempre com fotógrafos e stalkers atrás.
Mas, quanto à frase de Lobão, eu escolhi viver mil anos a 10. Eu sei, pra quem me conhece não é surpresa. Certa vez alguém me disse algo como Se estivéssemos na década de 70, eu seria um hippie e você uma yuppie. O pior é que ele estava falando sério - e é verdade.
Mas, escolho viver 1000 anos a 10 pelo sabor das coisas, por preferir viver devagar, mas de consciência tranquila. Sentir o gosto dos momentos, pra que fique eternizado na memória, e não viver como se não houvesse amanhã. Não existem certezas, existem oportunidades (V for Vendetta), e se for pra acontecer, vai acontecer, independente de data, de hora marcada.
Cada um escolhe o que é melhor pra si, e não, eu não prefiro acordar arrependida. Não julgo quem escolhe viver 10 anos a mil, mas ainda assim, prefiro ir dormir na vontade.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Columbine - parte 1

Começo hoje uma série de postagens sobre o atentado em Columbine, suas repercussões e razões. Serão postados textos de natureza argumentativa, e a caixa de comentários está aberta para opiniões convergentes ou divergentes. Não prometo regularidade, mesmo porque as postagens aqui andam rareando... mas a medida do possível, postarei algo aqui.

Cassie Bernall e Rachel Scott



De todas as vítimas do massacre, elas ganharam mais notoriedade. Mais notoriedade que os próprios assassinos, diga-se de passagem, que são lembrados na maioria das vezes por influenciar outros atentados, seja no vestuário, seja nas armas, seja nos objetivos. Tirando isso, dificilmente são lembrados. Agora, Cassie e Rachel, quando se fala em Columbine, elas são lembradas por muitos quase de imediato, seja pela música do Flyleaf (que é ótima), seja pela história do 'I will say YES!'. Começaremos por isso...
Em pesquisa, encontra-se muito isso. Contam que Cassie morreu porque Eric Harris perguntou "Você acredita em Deus?' e ela disse sim. Isso repercutiu de maneira assustadora, visível quando se olha superficialmente no google. Como eu disse, a banda Flyleaf tem uma música chamada Cassie, que fala justamente disso. Esta música virou um hino, mesmo que o Flyleaf tenha outras músicas do mesmo calíbre (escute Tina e I'm so sick). O problema é que faz algum tempo que um órgão norte-americano desmentiu isso, falou que a história de Cassie é mentira, nunca aconteceu, que isso virou um mito poderoso, altamente persuasivo. Falar de uma coisa nebulosa é difícil, só quem esteve lá pode dizer se é ou não verdade. Há quem diga que Rachel passou por algo parecido, mas os relatos mais fortes são de Cassie.
Porém, isso nunca impediu de que os pais e a mídia estadunidense afirmasse com fervor que realmente aconteceu. Até o funeral de Rachel está no youtube. Os familiares (imagino) fizeram um site do qual você pode comprar livros inspirados nela. Pouco tempo depois do massacre, a mãe de Cassie escreveu um livro.
Fizeram de suas mortes um negócio, uma forma de arrecadação, talvez por uma história que é uma mentira. Além, de claro, ser munição para suas respectivas religiões, uma vez que Cassie participou de um video afirmando que viveria para Deus.
Acredito que cada um tenha sua crença (ou não). Eu tenho a minha, acredito em Deus, em Jesus Cristo, e não sou uma 'cristã não praticante'. Mas isso não vai fechar os meus olhos para isso, defender esse comércio todo por uma história que nem sei se é verdade. É incrível como muitos postam por aí 'Nossa, é história de vida!', mas que com certeza não fariam metade do que elas fizeram, isso se fizeram. Eu decidi não compartilhar de algumas opinões sobre isso, decidi não torná-las ícones, santas. Decidi ir por mim, pelo o que eu acredito, e sim, acredito sim que tais igrejas fazem uso indiscriminado de suas imagens para atrair pessoas que contribuirão com 10% de seus salários. Mas, infelizmente, não dá pra condenar uma instituição se os próprios pais promovem a venda de livros e filmes de suas filhas.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia do Rock




Na foto:
KISS;
Dave Grohl;
Chris Cornell;
Black Crowes.

post novo nesta semana ainda