Dizer que a poluição é reflexo dos tempos de modernidade é ingênuo. O ser humano sempre poluiu, em maior ou menor escala. Países desenvolvidos produzem mais lixo, descartando por vezes em outros territórios do globo como se fossem meros depósitos.Mesmo em municípios de países em desenvolvimento como o Brasil a quantidade de lixo doméstico produzido diariamente é assustadora, sendo o destino desses resíduos a maior das preocupações: mais de 70% vai para lixões e menos de 1% passa por processos de reciclagem. Infelizmente, as pessoas que vivem em tais ambientes, em geral, viram a preocupação secundária. Os documentários "Ilha das Flores", de Jorge Furtado e o premiado "Estamira" mostram pessoas reais que mesmo com o "polegar proeminente altamente desenvolvido" vivem em ambientes hostis, reaproveitando o consumo desenfreado alheio como meio de sobrevivência.
Em contraponto, o Brasil é líder no reaproveitamento de latas de alumínio, e a taxa de reutilização de garrafas do tipo PET é respeitável. Muito dessas conquistas se devem a ONGs, projetos de livre iniciativa e catadores, que além de geração de empregos reduz o impacto ao meio ambiente. Hoje existem grupos especializados na coleta de óleo de cozinha, por exemplo, usado para a fabricação artesanal de sabão. Estima-se que 1 litro de óleo doméstico polui 1 milhão de litros de água, quantidade suficiente para 14 anos de consumo. Com a popularização de celulares e computadores, o número de lixo eletrônico produzido é grande. No Brasil existem postos de coleta especializados neste tipo de material.
Para tanto, também podemos fazer a nossa parte. Assim como empresas possuem uma política na redução de papel, podemos optar por produtos com menos embalagens. Para fazer um mundo melhor para seus habitantes e meio ambiente, podemos começar por nós mesmos.
Um comentário:
Mando sim, Kamila. Passa o endereço por e-mail para cnpaulo@ig.com.br
. Abs
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